Filme: A arte que encantou o mundo.


FILME
CAPOEIRA A ARTE QUE ENCANTOU O MUNDO


SERÁ EXIBIÇÃO EM PRIMEIRA MÃO ÁS 14 HORAS NO CUCA DA BARRA EM FORTALEZA-CE



O FILME RELATA A HISTÓRIA DA ARTE DA CAPOEIRA e de MESTRES QUE ATRAVESSARAM FRONTEIRAS PARA MOSTRAR O SEU VALOR NO MUNDO.
VEM MOSTRAR TAMBÉM ALGUNS SHOW DA CAPOEIRA EM DIVERSOS PAÍSES COMO CANADÁ, JAPÃO, ESTADOS UNIDOS, FRANÇA, BÉLGICA, ALEMANHA ENTRE OUTROS.
HOJE A CAPOEIRA ESTA PRESENTE EM MAIS DE 150 PAÍSES.






HISTORIA DO MESTRE CEARÁ
FRANCISCO ALOÍSIO TEIXEIRA FILHO,CONHECIDO NO MUNDO DA CAPOEIRA COMO MESTRE CEARÁ , FUNDADOR CIA CAPOEIRA VOLTA AO MUNDO,VEM AJUDANDO CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM VÁRIOS ESTADOS BRASILEIROS, RECONHECIDO MUNDIALMENTE PELO BELÍSSIMO TRABALHO QUE VEM REALIZA COM PORTADORES E ESPECIAS(VISUAIS,AUDITIVOS, FÍSICOS E MENTAIS) E SEUS PROJETOS CAPOEIRA NA ESCOLA.

INICIOU AOS NOVE ANOS DE IDADE EM FORTALEZA, SUA FORMAÇÃO FOI CEDIDA PELOS MESTRES: JAIR CORREIA (GRUPO MARABAIANO) EM FORTALEZA-CE, ANTONIO CARLOS DE MENEZES -MESTRE BURGUES (GRUPO MUZENZA) EM CURITIBA-PR E POR JAMIL RAIMUNDO (MESTRE MUSEU) EM BELO HORIZONTE.

Já ministrou aulas e cursos no BRASIL, POLÔNIA,BELARUS, ALEMANHA, FRANÇA, BÉLGICA, SUÍÇA, inclusive para alunos vindo de vários países. Já promoveu diversos eventos ESTADUAIS, NACIONAIS e INTERNACIONAIS





História da Capoeira
Origem da palavra capoeira, cultura afro-brasileira, luta, funções sociais, como começou
a capoeira, proibição, transformação em esporte nacional, os estilos


Escravos jogando capoeira no Brasil Colônia

Raízes africanas

A história da capoeira começa no século XVI, na época em que o Brasil era colônia de Portugal. A mão-de-obra escrava africana foi muito utilizada no Brasil, principalmente nos engenhos (fazendas produtoras de açúcar) do nordeste brasileiro. Muitos destes escravos vinham da região de Angola, também colônia portuguesa. Os angolanos, na África, faziam muitas danças ao som de músicas.

No Brasil

Ao chegarem ao Brasil, os africanos perceberam a necessidade de desenvolver formas de proteção contra a violência e repressão dos colonizadores brasileiros. Eram constantemente alvos de práticas violentas e castigos dos senhores de engenho. Quando fugiam das fazendas, eram perseguidos pelos capitães-do-mato, que tinham uma maneira de captura muito violenta.

Os senhores de engenho proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta. Logo, os escravos utilizaram o ritmo e os movimentos de suas danças africanas, adaptando a um tipo de luta. Surgia assim a capoeira, uma arte marcial disfarçada de dança. Foi um instrumento importante da resistência cultural e física dos escravos brasileiros.

A prática da capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas (galpões que serviam de dormitório para os escravos) e tinha como funções principais à manutenção da cultura, o alívio do estresse do trabalho e a manutenção da saúde física. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos, chamados na época de capoeira ou capoeirão. Do nome deste lugar surgiu o nome desta luta.

Até o ano de 1930, a prática da capoeira ficou proibida no Brasil, pois era vista como uma prática violenta e subversiva. A polícia recebia orientações para prender os capoeiristas que praticavam esta luta. Em 1930, um importante capoeirista brasileiro, mestre Bimba, apresentou a luta para o então presidente Getúlio Vargas. O presidente gostou tanto desta arte que a transformou em esporte nacional brasileiro.

Três estilos da capoeira

A capoeira possui três estilos que se diferenciam nos movimentos e no ritmo musical de acompanhamento. O estilo mais antigo, criado na época da escravidão, é a capoeira angola. As principais características deste estilo são: ritmo musical lento, golpes jogados mais baixos (próximos ao solo) e muita malícia. O estilo regional caracteriza-se pela mistura da malícia da capoeira angola com o jogo rápido de movimentos, ao som do berimbau. Os golpes são rápidos e secos, sendo que as acrobacias não são utilizadas. Já o terceiro tipo de capoeira é o contemporâneo, que une um pouco dos dois primeiros estilos. Este último estilo de capoeira é o mais praticado na atualidade.

Você sabia?
- É comemorado em 3 de agosto o Dia do Capoeirista.
DOM, 23 DE NOVEMBRO DE 2008 22:51

Vicente Ferreira Pastinha nasceu em 1889,filho do espanhol Jose Senor Pastinha e de Dona Maria Eugenia Ferreira. Seu pai era um comerciante, dono de um pequeno armazém no centro histórico de Salvador e sua mãe ,com a qual ele teve pouco contato ,era uma negra natural de Santo Amaro da Purificação e que vivia de vender acarajé e de lavar roupas.

Com oito anos de idade Pastinha conheceu a arte da capoeira. Quem o iniciou foi um negro africano a quem chamava de tio Benedito que ao ver Pastinha um menino pequeno e magrelo apanhar de um garoto mais velho resolveu ensinar-lhe a arte da capoeira. Passava tardes inteiras treinando num velho sobrado da rua do Tijolo em Salvador .Ali aprendeu alem de tudo a jogar com a vida e a ser um vencedor.

Viveu uma infância feliz, porém, modesta. Durante as manhãs frequentava aulas no Liceu de Artes e Ofício, onde também aprendeu pintura. À tarde, empinava arraia e jogava capoeira. Com 13 anos era o mais respeitado e temido do bairro. Mais tarde, foi matriculado por seu pai na Escola de Aprendizes de Marinheiro que não concordava muito com a prática da capoeira pois achava que era muita vadiagem. Conheceu os segredos do mar e ensinou aos amigos que conquistou a arte da capoeira.

Quando completou 21 anos voltou para Salvador, decidido a se dedicar à pintura. Nos horários de folga praticava capoeira às escondidas, pois no início do século esta luta era crime prevista por Lei.

No ano de 1941, fundou o Centro Esportivo de Capoeira Angola, situado no casarão 19 do Largo do Pelourinho esta foi sua primeira Escola de Capoeira. Seus alunos usavam como uniforme calças pretas e camisas amarelas, cores do time pelo qual torcia na Bahia, o YPIRANGA FUTEBOL CLUBE.

Pastinha trabalhou bastante em prol da Capoeira, representando o Brasil e a Arte Negra em vários países.

Com 84 anos de idade, doente, e fisicamente debilitado, foi morar no Pelourinho em um pequeno quarto, com sua segunda esposa, Dona Maria Romélia, deixando a antiga sede da Academia , devido aos problemas financeiros, o único meio de sobrevivência provinha dos acarajés que sua esposa vendia.

Em Abril de 1981, participou da última roda de Capoeira de sua vida.

Numa sexta-feira, 13 de novembro de 1981, Mestre Pastinha se despede desta vida aos 92 anos, cego e paralítico, vítima de uma parada cardíaca fatal.


Mestre Bimba
Manoel dos Reis Machado, também conhecido como Mestre Bimba, foi criador da Luta Regional Baiana, mais tarde chamada de capoeira regional.

Manoel dos Reis Machado (1900-1974), Mestre fundador da capoeira regional, destacou-se pelos serviços comunitários e sociais que executou, principalmente com crianças e adolescentes. Instituiu o núcleo de documentação, com mais de 5000 títulos sobre capoeira e assuntos relacionados.

Bimba é “O grande rei negro do misterioso rito africano, símbolo de resistência afro-descendente no Brasil.”

“Mestre Bimba – Manoel dos Reis Machado – nasceu em Salvador em 23 de novembro de 1900, no bairro de Engenho Velho de Brotas, em Salvador, Bahia e recebeu o seu apelido devido a uma aposta feita entre a parteira e a sua mãe: a mãe dizia que seria uma menina e a parteira, convicta pelo seu conhecimento, dizia ser macho. Na hora do nascimento, surgiu a expressão: “GANHEI A APOSTA O CABRA TEM BIMBA E CACHO”! O apelido já nasceu com ele. Foi iniciado na capoeira aos doze anos de idade por um africano – Bentinho -, capitão da Cia. Baiana de Navegação, no que é hoje o bairro da Liberdade.

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