Boa Tarde Baiacu e todos os participantes desse grupo,
Esse tema tem sido muito falado e explorado por alguns Capoeiristas que querem se promover e dizem que lutam para a Inserção da Capoeira na Escola através da lei 10.639/03.
Leiam a Lei abaixo, onde diz que:"torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena". Nesse caso os capoeiristas deveriam estar capacitados a ministrarem aulas sobre a cultura indígena.
Depois, no parágrafo 1º diz: "O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil".
De acordo com esse parágrafo os Professores de Capoeira, também deveriam estar, plenamente, capacitados a ministrarem aulas sobre a história da africa e dos africanos.
Ora, me parece que poucos capoeiristas estariam preparados para passar estes conhecimentos dentro do âmbito do currículo escolar. Haveríamos de ter uma qualificação aprofundada destes temas para estarmos habilitados a reivindicar a inserção da Capoeira nas escolas através desta lei.
Como vamos provar que somos os profissionais de que a escola precisa para alcançarmos exito nesse luta ?
A nossa realidade está muito longe desta conquista, a maioria de nossos capoeiristas, não leem livros, não estudam, não pesquisam, possuem um conhecimento reduzido sobre a própria capoeira. Isso tudo não passa de conversa de políticos...
Nosso verdadeiro caminho está no comprometimento com a qualificação! Chega de oportunismo
Quero deixar bem claro que não estou aqui para ofender nossa classe, pois sei e conheço muitos Mestres, professores e Capoeiristas comprometidos com o estudo e a pesquisa, e principalmente com o fortalecimento da Capoeira enquanto profissão.
Me refiro aos oportunistas que banalizam a Capoeira, que vendem cordéis, que formam professores despreparados, que não estudam e que veem na Capoeira somente uma forma de ganhar dinheiro, prestígio ou cargos.
axé,
Mestre Mano
Luis Inácio da Fonte
Capoeira Filhos da Vivência - RS
Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. |
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o O art. 26-A da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.§ 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.§ 2o Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.” (NR)
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 10 de março de 2008; 187o da Independência e 120o da República.
estou junto com duas amigas realizando nosso TCC de Educação Física tendo a Capoeira como foco principal , sei do que está falando não é somente o saber é o comprometimento
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